Para aqueles que têm como negócio a pizza, precisa avaliar cada detalhe para que possa oferecer ao seu cliente uma experiência mais do que saborosa, ela precisa ser incrível, já que se trata de um comércio cativo e competitivo, pois conta com grande público – somente na cidade de São Paulo, o consumo da queridinha ultrapassa a casa das 500 mil unidades diárias.
Em outras palavras, é preciso verificar desde a qualidade dos ingredientes que são utilizados na produção do prato, bem como toda a parte comercial e financeira. Dito isso, muitos donos de pizzaria se veem em dúvida em uma das decisões mais significativas no momento de estabelecer qual é a melhor escolha do forno para a sua produção.
Veja que hoje uma pizzaria não precisa contar unicamente com o forno à lenha – o modelo mais antigo para esse processo do qual se tem conhecimento. O mercado, vendo o grande potencial que é essa iguaria, procurou se adequar às grandes demandas e oferecer aos donos desse tipo de negócio opções que cabem em todos os tipos de investimento – desde o pequeno negócio até as grandes instalações. Nesse sentido, há a oferta de fornos a gás e fornos de esteiras, cuja capacidade de produção vai além da dos fornos tradicionais, e pode gerar bastante economia, sem deixar de oferecer qualidade ao produto final.
QUAL A MELHOR OPÇÃO?
Tudo vai depender, como dito acima, do tipo de estabelecimento e das necessidades (ou prioridades, como preferir). Esse deverá ser, portanto, o ponto de partido para fazer a escolha do forno.
Assim sendo, antes de mais nada, coloque os objetivos em curto, médio e longo prazos, o valor que será possível investir na aquisição do forno, os gastos mensais que terá a mais, sem se esquecer de avaliar o espaço que será destinado ao forno. Tudo isso deve ser posto no papel, e mensurado com muito critério, uma vez que com negócio não se brinca. Qualquer erro poderá impactar o custo-benefício. Cabe destacar que todos esses aspectos valem tanto para quem está planejando abrir uma pizzaria como para aqueles que já estão a mais tempo no ramo.
Também não se esqueça de avaliar a sua produção diária e quanto deseja aumentar a sua capacidade, pois isso também vai pesar no momento da decisão.
FORNO A GÁS
Os fornos a gás têm ganhado bastante visibilidade e, para muitos donos de pizzaria, tornam-se o amado da vez. Há vários modelos que cabem em todos os bolsos e atendem aos mais variados espaços e objetivos comerciais. Práticos, de baixa manutenção, já vêm montados da loja, permitindo que se poupe muito tempo com esses aspectos.
Não precisam de preaquecimento – ao contrário de fornos elétricos ou à lenha. Além disso, a chama a gás pode ser facilmente regulada (alguns modelos contam com até 5 regulagens), o que permite encontrar o ponto exato de calor para assar a pizza, e não é necessária mão de obra especializada para o manejo dele. Em outros termos, qualquer pizzaiolo saberá como usá-lo de maneira adequada.
Há outra comodidade proporcionada pelo forno a gás: ele atinge a temperatura de 300 a 400°C (o que irá conferir à massa a mesma crocância do forno à lenha, e simultaneamente, uma cocção perfeita). Levam de 3 a 5 minutos para assar uma pizza.
Ah, mais um atrativo é quanto à produção, já que a capacidade pode chegar a 90 pizzas por hora.
Ademais, existem muitos modelos disponíveis, indo desde os portáteis e compactos (ideais para pequenos negócios) até os industriais, aqueles mais parrudões (para estabelecimentos de grande porte). Estes últimos são confeccionados em chapa de aço carbono com pintura eletrostática, possuem prateleiras deslizantes, removíveis, com regulagem de altura, porta de vidro, isolamento térmico em lã de vidro, além de serem revestidos com esmalte, o que facilita a limpeza. Alguns modelos são acompanhados de pedra.
Acontece que nem tudo são flores em um forno a gás. O custo para mantê-lo pode ser alto, caso a demanda não seja elevada. Ainda assim, vale a pena avaliar se trará mais lucratividade e mais economia ao seu negócio.
FORNO ESTEIRA
Trata-se de um modelo moderno, que confere praticidade e muita produtividade ao negócio. Nesse sentido, costuma ser imbatível em relação ao forno a gás. Além disso, mantém a temperatura, a padronização da produção, elevando, dessa maneira, a qualidade da pizza.
Por hora, produzem, em média, até 120 pizzas, e como são de “esteira” não há a necessidade de que um funcionário seja deslocado apenas para organizar a colocação da pizza no forno. Note que apenas por essas características, o forno esteira já demonstraria a garantia competitividade para pizzarias que apresentam larga procura e precisam fazer entregas em pouco tempo.
E não é apenas isso. O tempo para assar uma pizza é de, no máximo, 2 a 3 minutos, sendo que muitos modelos nem precisam ser preaquecidos (os que requerem isso, não exigem mais do que 5 minutos para chegarem à temperatura ideal de 300 a 400°C). Possui baixo consumo de energia (no caso dos elétricos, não ultrapassa os 6 a 8 kW por hora em média mensal de consumo).
Em outros termos, é um equipamento que confere eficiência ao total ao negócio, que ajuda a elevar a produtividade, sem que haja a necessidade da contratação de mais mão de obra, garantindo a mesma qualidade à pizza como se ela tivesse sido assada em um forno à lenha. E mais, permite maior fidelização de clientes, pela rapidez com que é feita e produção e a entrega.
Existem várias marcas disponíveis no mercado, podem ser elétricos ou a gás. Mas, também trazem desvantagens. Os modelos compactos produzem no máximo 20 pizzas por hora, o que nem sempre compensa o custo de um forno esteira, que é bem elevado mesmo.
Por isso, antes de fazer a escolha por um forno esteira, é crucial avaliar se o investimento trará retorno efetivo. Afinal de contas, ele não sai por menos de R$ 15.000. Uma bagatela!